18 novembro, 2008

Quando o amor entra em campo


Existem vários tipos de amor. Amor pelos pais, pelos filhos e amigos. Mas existe também um amor que mobiliza milhões de pessoas por um único ideal. O amor ao time do coração é um sentimento que une torcedores, mas que também separa multidões. Em Santa Maria temos exemplos clássicos de torcedores fiéis aos maiores times do estado: Grêmio e Internacional.

Os simpatizantes dos dois times reúnem-se em diferentes lugares para acompanharem os jogos. Existem bares e sedes para cada público, mas o interessante é o motivo que leva a separar as pessoas: o amor às vezes pode se transformar em rivalidade. Se esta é saudável não há problema, mas em uma dosagem alta pode trazer conseqüências graves, como agressão verbal ou física.

No último domingo a dupla Gre-Nal entrou em campo pelo campeonato brasileiro.
O colorado Iriel Alves assistiu ao jogo no bar Gente da Noite e expõe sua opinião. "Gosto de assistir ao jogo tranqüilo, por isso venho a um bar pra colorados, prefiro evitar brigas", declara.

Os torcedores demonstram seu amor indo aos jogos, vestindo camisetas e reunindo-se para dar apoio ao time mesmo que à distância. Todos, independente do time escolhido, têm algo em comum, o amor e a devoção ao time. A maioria além de torcer pelo clube, torce também pela paz nas torcidas.

Foto retirada de www.flogao.com.br

Por Giulianno Olivar e Larissa Sarturi

28 outubro, 2008

Olhar da rua


Há pessoas que dizem pensar na vida quando colocam a cabeça no travesseiro. Comigo não é assim. Tenho uma grande intimidade com a rua, vejo nela tudo o que sou ou o que poderia ser.

Caminhando devagar, apenas para observar os elementos que compõem a rua, noto como começaram as casas e lojas. Porém, o que me chama a atenção é que a rua não é tão bela quanto os poetas declamavam em suas belas prosas.
A rua é o espelho do homem. Cada traço, cada curva, cada esquina, cada calçada, cada buraco, cada voz estridente a soar em nossos ouvidos foi causada por nós mesmos. Posso estar equivocada, mas entendo que a rua não é o ideal de LAR para famílias e nem o ambiente certo de educar futuros cidadãos.

Quando passo pelas crianças, nas ruas, eu vejo os dois lados da realidade. De um lado filhos e mães de mãos dadas, passeando. Os filhos sorrindo, sorrindo talvez por terem recebido um brinquedo que almejavam, ou quem sabe apenas por terem ali, ao seu lado, alguém para chamar de mãe.

Do outro lado da rua, ao invés de mãos dadas, eu vejo pequenas mãos estendidas, estendidas e sujas da própria rua pedindo dinheiro e muitas vezes só um pouco de feijão e óleo, para que as outras pequeninas mãos que esperam em casa possam ter, assim, uma refeição digna.

Eu olho para trás e percebo que a rua não é apenas um cenário para as ações humanas. A rua é casa, é escola, é ambiente de trabalho e acima de tudo é conselheira. Talvez ela até possa nos mostrar o certo e o errado, e nós como bons humanos preferimos não enxergar.

25 outubro, 2008

Não sou louca.......


Não adianta negarem, todos sabemos que não minto quando digo que cheiros remetem a recordações. Por muito tempo pensei que estava ficando doida, porque quando perguntava às pessoas: ei, tu lembra de alguma coisa quando sente algum cheiro?......Bom aí eles respondiam: nãããooooo, tu tá louca???????...........e eu respondia: não, to só brincando.......rsrrsrsrs

Pois é, não estou mesmo.....pesquisando na internet descobri que o Laboratório Viks fez uma pesquisa para descobrir o que os cheiros remetem aos nossos sentidos....
Os resultados foram impressionantes....muitos lembram da infância, outros de ex-namorados (as), ou até mesmo de lugares.

Bom, o interessante é que QUATRO em cada DEZ indvíduos associa um aroma a uma pessoa e UM em cada TRÊS diz que há, sim uma lição direta com o ser...(o que não me faz a única no mundo, o que quer dizer que sou "normal").

No meu caso, tenho uma espécie de Déjà Vu quando sinto certos cheiros. Como se as situações se repetissem, ou como se eu tivesse sonhado com os momentos...não sei como explicar, mas é diferente de qualquer outra sensação...posso reconhecer cheiros de pessoas que não vejo a meses, ou de lugares que não visito a anos...é diferente, mas não ruim....só um pouco triste...digo...lembrar coisas ou pessoas que você não vê a muito tempo é meio deprimente...é...acho que é essa a palavra.....

Reconheço até o cheiro da MINHA cadelinha, e não pensem vocês que cachorros têm o mesmo cheiro, não é verdade.....sem contar minha família, cada um tem seu cheiro, e eu sei as diferenças de cada um....sei até qual é o meu cheiro....deve ser por isso que não gosto que usem meus travesseiros (eles não ficam com cheiro de Lalah)....

De tudo, agora eu sei que isso é bom.....e normal..........

Até a próxima.........e espero que não demore para ter idéias.....bjuss!